quinta-feira, 11 de março de 2010

Uma outra visão


Eu sempre tive uma personalidade forte. Mas não sou teimosa (não sempre). Eu prefiro o Raul Seixas que não tem uma opinião formada sobre tudo do que a Gabriela que nasceu assim, viveu assim e vai morrer assim.

Lendo o Carpinejar, lembram? – meu novo amigo -, tem uma crônica que ele termina assim: “Não mudo de opinião, mudo o sentimento da opinião”. Hoje me sinto assim. Mudando os sentimentos de opiniões que eu tinha. E isso tem me feito muito bem.

A cada nova experiência, fracassada ou bem sucedida, tenho vivenciado novas sensações, permitindo-me saboreá-las, seja esse sabor amargo ou doce. Antes, eu não ousava tanto. Optava pelo que eu “sabia” que era certo e me garantia naquele porto seguro do meu “fantástico mundo de Bob”.

Mas por que não arriscar mais? Por que não se permitir errar e arrepender-se (se for o caso)? Foi preciso perder algumas coisas importantes na minha vida para que eu pudesse me achar melhor. Achar o risco necessário, sadio, importante que é viver a vida com o que ela traz. Filtrar menos, podar menos, tentar mais.

Por outro lado, esses dias eu li uma frase de um amigo surfista que era mais ou menos assim: “Não é toda onda que dá pra descer. É preciso esperar a onda certa”. Isso me fez refletir sobre o equilíbrio das situações. Não é pra ninguém ler esse texto e se empolgar comigo e sair arriscando tudo por aí. É preciso ter sabedoria e sensibilidade para entender os sinais da vida.

Todos os dias eu aprendo a ler melhor esses sinais. Às vezes interpreto corretamente, outras vezes entendo tudo errado. É que eu estou esperando a onda certa pra descer. E enquanto ela não chega, vou curtindo e levando a vida com as marolas, sem medo de ser feliz.

3 comentários:

  1. É isso aí, viver ainda é a melhor onda!!! E que massa, a esperança de saber que a onda perfeita vai chegar um dia!!! Dyne deixa que o mar te leve até onde ele quiser, fica com Deus, amiga.

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  2. Hummmmm...um pouquinho teimosa às vezes sim, mas é o seu charme!hehehehe

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  3. Pois é, não sou teimosa (não sempre)! É de família....rsrsrs.

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