Ontem eu li uma matéria no jornal, um assunto meio técnico, mas interessante, e me deparei com uma frase que tem tudo a ver com o que eu estou vivendo: “ninguém pode ser escravo de sua identidade: quando surge uma possibilidade de mudança, é preciso mudar.“(Elliot Gould). Nossa, eu mal consegui terminar de ler a matéria depois dessa frase. A carapuça serviu totalmente.
Mas por que mudar é, por vezes, tão doído? Mudanças geram mudanças, fato. E não, isso não é óbvio. É absolutamente possível mudar de emprego, de relacionamento, de idade, de cidade, até de país e continuar engessado as mesmas crenças e tolices. Simplesmente pelo fato de não permitir que tal mudança gere alguma outra em si próprio.
Talvez porque o novo desperta, de alguma forma, o medo. Afinal ele é incerto, inseguro. Talvez por isso não são todos os que aceitam se arriscar por aí. E por mais que eu seja adepta ao tentar, ao mudar, devo admitir que, no mínimo, respeito quem não se “joga” na vida. Ninguém disse que é simples ou fácil sair do que lhe é comum. Mudanças requerem decisões, complexas ou não, ainda assim são decisões. E só isso já envolve muita coisa.
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