sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Mudança que gera mudança

Ontem eu li uma matéria no jornal, um assunto meio técnico, mas interessante, e me deparei com uma frase que tem tudo a ver com o que eu estou vivendo: “ninguém pode ser escravo de sua identidade: quando surge uma possibilidade de mudança, é preciso mudar.“(Elliot Gould). Nossa, eu mal consegui terminar de ler a matéria depois dessa frase. A carapuça serviu totalmente.

Mas por que mudar é, por vezes, tão doído? Mudanças geram mudanças, fato. E não, isso não é óbvio. É absolutamente possível mudar de emprego, de relacionamento, de idade, de cidade, até de país e continuar engessado as mesmas crenças e tolices. Simplesmente pelo fato de não permitir que tal mudança gere alguma outra em si próprio.

Talvez porque o novo desperta, de alguma forma, o medo. Afinal ele é incerto, inseguro. Talvez por isso não são todos os que aceitam se arriscar por aí. E por mais que eu seja adepta ao tentar, ao mudar, devo admitir que, no mínimo, respeito quem não se “joga” na vida. Ninguém disse que é simples ou fácil sair do que lhe é comum. Mudanças requerem decisões, complexas ou não, ainda assim são decisões. E só isso já envolve muita coisa.

Eu, particularmente, estou mudando. Ou tentando mudar. Especialmente alguns pré conceitos do que sempre me foi igual.Também estou tentando apoiar mudanças, grandes mudanças, daqueles que eu amo, mesmo elas me atingindo diretamente de forma dolorida. Eu estou tentando aceitar mudanças, o novo, o diferente, com mais boa vontade e menos anseio ou pré julgamento. Estou tentando mudar para gerar uma transformação real, algo completo e verdadeiro, bem aqui, dentro de mim. 

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